terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Feliz Natal


Então é Natal

Minha turminha da internet....

E lá vai se mais um ano, alguns de vocês estão comigo a muito tempo, alguns conheço pessoalmente, outros nem faço idéia de quem sejam, cruzaram em um momento qualquer, algumas frases trocadas....e cá estamos nós...mas, isso não importa.
Final de ano...como sempre preciso escrever algo para registrar isso. Esse ano quero convidá-los, para um momento de puro egoísmo.
Pensem em si mesmo....dêem-se um presente. Se façam bonitos.
Comprem uma roupa nova, um corte de cabelo, uma unha de atrevido colorido...olhem-se no espelho e gostem do que vêem.
Fiquem de bem consigo mesmo!
Perdõem-se por que não aconteceu.
Não lamentem o tempo que passou...mas, procurem fazer valer a pena, aquele que ainda está por vir.
Apaixonem-se, sem protocolos ou regras pré-estabelecidas.
Sorriam para si e de si mesmos.
Dêem chances a si mesmos.
E assim, sentindo-se melhor...terão apenas coisas boas para passar aos outros seres humanos.

Um Natal de LUZ...De Feliz Aniversário, Jesus ! De Fé ! De Paz !

Um 2008 daqueles, ó! De merecer diploma, para pendurar na sala!

Amor
Carinho
Beijo
Filo Sofica M* ente (Gata de Rua)

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

além das aguas....


Primavera negra...

Saudades...
Como se possível fossem
Espalham um cheiro doce no ar
Grudam nas paredes, lembranças
Em figuras disformes e opacas
Como todo sonho desfeito
Partir, eu parti, em partes
Sem olhar para trás
Minha primavera negra
Sem flor, sem chuva ,sem cor
Deixou-me ponte sem margens
Sem onde chegar
Saudades...
Como se possíveis fossem
Doem tanto e entanto
Rasgam minhas asas
E não me permitem voar
Saudades que prendem no ar

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007


Bagunça Organizada

Percorro-te com quem colhe flores
Perfumando minhas mãos
Enchendo-me de cores
Busco-te como quem vai a fonte
Sedenta, impaciente
Mergulho-me em ti
Mistura
Bagunça organizada
Em que o fim é o inicio
o depois ,um agora adiado
o antes um ensaio do sempre
e o sempre que nunca foi
Sugere mais um início...
E assim, sem protocolo,
Somos cada vez
Mistura
Em nós, de nós, como nós.
E sem nós!!!

sábado, 1 de dezembro de 2007

Tá pensando que sou o quê??????!!!!!!


conselhos ao mar.....

Vou ver o mar...pedir conselhos
Ando assim, meio apaixonada,meio grávida
De alguma poesia
De alguma tarde vazia
Que teima em permanecer....
Faltam pedaços de mim
Que não sei se dei ou perdi
Ou me foram roubados
Distraidamente levados
E insistem em expandir....
Quando me perco
Me encontro...
Assim... mais parecida comigo

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Orquideas de Filó....


algo que sei....

te vi....
"foram alguns minutos....mas o sol que iluminou esse espaço de tempo,
aquecerá durante muito tempo,
te sei lá
me sei aqui
sabemos nós.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

ASSIM, AMANHECE O DIA.....


Rotina

.
Anoitece...
Canto uma canção de ninar
Melancólica, a realidade
Adormece...
Acorda a noite
Em personagens e festas
Como embrulhos coloridos
De laços de fita e sonhos
De histórias, de fantasias,
Da verdade que há em nós,
E até o dia chegar
Eu brinco de ser feliz...

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

E dai???


Gata de Rua

Hoje estou...
Pão sem manteiga
Café sem açúcar
Pente sem dente
Hoje estou...
Chinelo de dedo
Anel de bala
Lustre de sala
Hoje estou...
Costura desfeita
Chiclete sem bola
Chinelo sem sola
Hoje estou...
Arrepiada
Feito gata de rua
Gemendo a ausência tua

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Placa, no centro da cidade de Bombinhas...


Partículas....

Revoadas...
Não tente cortar grandes amarras...
Ou desmanchar os nós mais apertados
Abra...com vagar o pequeno laço
Que prende a tua mão
E a deslize no ar
Sinta os seus movimentos
Leve-a a toques macios
Desenhe arabescos no chão.
Descubra o tato...texturas
Perca tempo contigo
E descubras que podes mais...
Asas crescem em corpos livres
Que permitem a mente voar
Só pode ir as estrelas
Quem sabe diferenciar
E escolher as portas certas...
Só alguns escolhidos
Conseguem


Blog 1

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Bombinhas....verdes mares...


PROTESTO UM

Se você voltasse...
Eu me desuicídaria...

Um amigo, Um carinho....

Amigo...primeira latinha
Se você souber explicar.
Como fui fazer isso
Você bebe e sou eu
Que faço malucas promessas
Amigo...segunda latinha
De risos, de festas, de companhia
De madrugadas insones
Um fantasminha marron
Tão fácil de gostar
Amigo...terceira latinha
Sem imagem, sem cheiro, sem toque
Mas de alma tão visivel
De carinho tão amistoso
Que torna possível sentir
Amigo...quarta latinha
Muito bom poder te chamar assim
De ouvir teu ih, bom dia
De te saber sêr humano
E como tal te admirar
Amigo...quinta latinha
Como fantasma...como poeira
Em um século qualquer
Temos um encontro marcado
Até lá, me faça um favor:
“Seja muito feliz!”
Demais latinhas...
(Texto... impublicável)
Smackssssssssssssssss.


Texto b1

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Pedras....


Domigos

DiaDeDomingo
Dia de horas longas e pensamentos curtos
Quando voam os pássaros
Deixando ninhos vazios
De céu indeciso entre sol e nuvens
E ventos desnortiados
Dia de sonhos com gosto de chocolate
De bolachas com coca-cola
De enroscar no sofá
De olhares pela janela
Buscando amores não vividos
Que se foram escritos...existem!
Dia assim pasmacento...
Dia de Domingo...
(transcrito B1)

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

primavera


Nada mudou....

Dancei valsas
Entre nuvens entardecidas
Ouvi óperas
Nas verdes vales do outono
Fiquei tão distraida
E mesmo assim
Nada mudou....

Comprei um cachorro
De olhar enternecido
Troquei de carro, sapato e gato
E assim de novo endereço
Fiquei toda colorida
Mesmo assim
Nada mudou...

Me tornei cibernética
Em bytes,e-mails,arquivos e virus
Nicks, salas, personagens
Me tornei conhecida, amiga, inimiga,atrevida
Mesmo assim
Nada mudou

Poetas, esses seres estranhos
Com alma de algodão doce
Sentem sem sentir limites
Amados por seus desamores
Poeta de mim,va embora
Para, o que restar de mim
Possa mudar...

sábado, 20 de outubro de 2007

Vida...


Esperanças....

Haverá o dia
De varandas verdes
E almas nuas
Desenhadas na fumaça
De um cigarro qualquer
De copos vazios
De toalhas tortas
De suores misturados
Em um canto qualquer
Haverá o dia
De esperas findas
De temores perdidos
De amores fluidos
Espalhados no chão
Haverá o dia
De paixões torpes
E tão descabidas
Que só quem ama
Sabe vivenciar....

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Ainda ela...a lua


Coisas, em coisas , de coisas

Coisas...
Há tantas coisas sem nome
Sem forma, sem razão, com razão
Que insistem em ficar
Num canto qualquer de mim
Coisas indecifráveis
Que chegam sem aviso
Que colam sem permissão
Que não ouso remover
Coisas absurdas e mágicas
Simples complexidade
Instintos em revolução
Que brigam, que riem, que amam
Que se bagunçam em mim
Deixam-me assim uma coisa
Cheia de coisas de mim.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Lua, lua e meia...meia lua


Inútil

Inútil
Esperar...
Tempo perdido e sem janelas
Relógio sem pilha
Chá de losna
Melodia desafinada
Esperar...
Tempo perdido e sem janelas
Sapato apertado
Feijão sem sal
Conversa mal criada
Esperar...
Tempo perdido e sem janelas
Chaves perdidas
Idéias resumidas
Teimosia amofinada...
Esperar...
Tempo sem portas e janelas

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Doce, de um doce amigo


Eu & Eu

Eu & Eu.
Briguei comigo...
Não consigo me convencer
Que o pior de mim
E a parte que mais gosto!
Eu & Eu
Fiz as pazes comigo...
Consegui me convencer
Que o melhor de mim
E a parte que sempre esqueço!

terça-feira, 9 de outubro de 2007

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

ha dias

Há dias...
Há dias que ausência tua
Torna-se tão presente
Seriam tantas as palavras que não saberia o quê dizer
Tantos sentimentos expostos
Tantos pontos de interrogação
Que só o silêncio entenderia
Há dias que ausência tua
Torna-se tão sem sentido
Que até consigo compreender
A pele sensível, os gestos incontroláveis
Lendas desvairadas
Rascunhos inexistentes
E sem ponto final.
Há dias que ausência tua
Fica nua em mim.

Flores de Filó


sábado, 6 de outubro de 2007

amar....

Venha para amar
Desse jeito
Incoerente
Carente
Indecente
Que só voce sabe fazer
Venha me amar
Dessa maneira
Manhosa
Carinhosa
Indecorosa
Que só voce sabe fazer
Venha me amar
Nessa mistura
Amiga
Querida
Perdida
Que só nós soubemos encontrar

Filó em Vacaria


quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Faxina

Manhã...abri a janela,havia sol;
Lavei a alma
Cuidadosamente a estendi no varal.
Ao entardecer, recolhi:
Limpa.aquecida, almiscada!

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Escleroses....

Coloquei acúçar no feijão!
E sal no café!
Preciso tomar providências...
E, com a máxima urgência,
Me apaixonar!!!

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Sexo Explicíto


Espera,espero

Era uma tarde morna, destas de fim de verão...
que convidam à preguiça.
Destas tardes de tarde demais,
De folhas amareladas que caem trocando as estações
Horas longas e inadequadas.
Penso em ti...pensa em mim.
Pensamento.
Se penso, é porque sei que pensas.
Sentimento.
Se sei, é porque sabes.
Inquietude...é o teu nome.
Espera é o meu.
O tempo sem tempo,
Que foge em nós
(Tranf.B1)

domingo, 30 de setembro de 2007

Maria Filó


Deixa...

Deixa...
Eu te dar a mão
Olhar nos teus olhos
Te mostrar o sol
Deixa...
Ouvir a minha voz
Te contar de esperanças
De flores e de risos
Deixa ...
Te dar a minha força
Que nem eu sabia onde estava
Mas que procurei para ti
Deixa...
Eu ser concreta
Ser presente, incoerente...
Me deixa ser em ti.

Bobagens

Estar envolvida com adolescentes, além de nos encher de vida, traz situações inusitadas...
Recebi essa mensagem de texto no meu celular:

“Qual a mulher que nunca comeu:
Uma folha de alface por vaidade,
Uma caixa de Bis por ansiedade
E um cafajeste por saudade?”

Que bobagem...

Pensando bem...humm! Será?!

Escrito por Libélula /b-1

sábado, 29 de setembro de 2007

Aquarela 2


chuvas...

Chuva...
Chove...
Timidamente, temperando o ar ardente
Gotas de vida na relva seca
Renascimento.
Tempo de espera, pensamentos áridos.
De reconsiderações, de sabedorias inúteis.
De teorias decoradas e mal sabidas.
Tempo mal vivido...
Chove...
A continuidade da vida.
As evidências claras do sol escondido
E a dor das nuvens .
A minha dor, de saber que nada em mim mudou.
Que posso ser chuva...
Mas não posso renascer...
Chove...

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Meus amores....


Confusa...

As formas nebulosas
Desconhecidas...
Invadem meus poros,
E se dispõem, como se convidadas fossem.
Apossam, invadem, desorganizam...
E me deixam desconhecida de mim
Comem meus medos,
Destroçam meus pesares
E me deixam livre...
E assim tão estranha, decomposta.
Te busco para me encontrar
Me distraio, te extraio
Te escondo em mim
E esqueço de devolver...

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Para um amigo...violetas


Ventos...

...se eu fosse vento..Seria em forma de brisa que chegaria a você,e te embriagaria de poesia.As vezes eu te envolveria em caricias e ficarias te perguntando a razão desse arrepio bobo.Outras como menina travessa, espalharia teus papeis,e te veria a correr para reuni-los, enquanto jogarias sobre mim palavras nem tão elegantes, e um pouco impróprias para serem proferidas em publico, mas que se misturariam com minhas risadas. Noutras, como em quase sandice, te jogaria contra a parede como que querendo ocupar cada poro e te desintegrar em mil átomos e só te devolver a ti mesmo quando da incerteza dos limites;algo de mim em ti,algo de ti em mim..
...se eu fosse vento...seria vento mulher.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Céu de champagne


Alguém , de longe

Ela é apenas mais uma na multidão.Sem ostentação.Gosta de subterfúgios, mas não se rende aos encantos da maquiagem.Ama o brilho e o colorido das pedras, jamais as usaria sobre si.Extasia-se com as cores do arco-íris e é de preto que se veste na maioria das vezes.
Gosta de frio, de gatos, de Tristania ,e só tem um amigo em quem confia.
Não sabe ao certo quem é, mas aprova o que conhece de si. Arrependimentos, os têm claro, das coisas que deixou de fazer, por medos estúpidos ,das que deixou de sentir, por preconceitos difíceis de derrubar.
Porque de tudo isso agora?
Talvez por ter encontrado espelhado sua sede de vida.As mesmas dúvidas e os mesmos anseios.
Talvez pelo doce sabor da insegurança, de outra vez se sobressaltar ao toque de mensagem do celular. Da leitura do e-mail.Do presságio de vida .De seres um vazio sem forma ,mas tão consistente de cores,cheiros e sabores.
Ela se esquiva do cotidiano, e monta castelos de frágeis estruturas, quase transparentes ,mas que possam filtrar a luz num prisma de ilusões.
Quer a flor que está em sua mão,arrepiando cada centímetro de sua pele, quer seu olhar tão perdido fixo sobre ela, a mente confusa, o instinto atropelando gestos, antes tão ensaiados e agora tão sem coordenação.
Quer cada pensamento, os mais contidos, os mais guardados, os mais sufocados se expondo num bailado de euforia descabida.
Ela quer momentos para preencher, os espaços vazios.Ela quer apenas viver.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Aquarela 1


Marcas...algumas

Marcas são pedaços de momentos que deixamos em alguém
Ou momentos marcados que deixam em nós
Marcas são possessivas, na pele, na roupa, na alma
Doadas ou recebidas, roubadas
Na hora do encontro, o sorriso
No toque de pele, o arrepio
Na entrega, a troca de nós
Nas marcas divididas do que fomos
E depois do amor o que somos
A não ser marcas esquecidas
A não ser marcas marcadas.

Quanto, o meu brejo, transborda em ouro....


segunda-feira, 24 de setembro de 2007