sábado, 29 de setembro de 2007

chuvas...

Chuva...
Chove...
Timidamente, temperando o ar ardente
Gotas de vida na relva seca
Renascimento.
Tempo de espera, pensamentos áridos.
De reconsiderações, de sabedorias inúteis.
De teorias decoradas e mal sabidas.
Tempo mal vivido...
Chove...
A continuidade da vida.
As evidências claras do sol escondido
E a dor das nuvens .
A minha dor, de saber que nada em mim mudou.
Que posso ser chuva...
Mas não posso renascer...
Chove...

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