quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Primavera negra...

Saudades...
Como se possível fossem
Espalham um cheiro doce no ar
Grudam nas paredes, lembranças
Em figuras disformes e opacas
Como todo sonho desfeito
Partir, eu parti, em partes
Sem olhar para trás
Minha primavera negra
Sem flor, sem chuva ,sem cor
Deixou-me ponte sem margens
Sem onde chegar
Saudades...
Como se possíveis fossem
Doem tanto e entanto
Rasgam minhas asas
E não me permitem voar
Saudades que prendem no ar

Nenhum comentário: