quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Coisas, em coisas , de coisas

Coisas...
Há tantas coisas sem nome
Sem forma, sem razão, com razão
Que insistem em ficar
Num canto qualquer de mim
Coisas indecifráveis
Que chegam sem aviso
Que colam sem permissão
Que não ouso remover
Coisas absurdas e mágicas
Simples complexidade
Instintos em revolução
Que brigam, que riem, que amam
Que se bagunçam em mim
Deixam-me assim uma coisa
Cheia de coisas de mim.

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