sábado, 5 de julho de 2008

Desnamorado

Havia música...em algum canto esquecido
Notas agudas e esforçadas...delimitavam uma canção.
A luz era frágil...como uma vela em corrente de ar.
Não fazia falta...pouco havia para ver.
No copo manchado, a bebida esquentava.
Degradante como o tênue fio de fumaça
Que desenhava arabescos no ar
Na mesa, mais do que a rosa vermelha
Mãos nervosas procuravam
Uma presença vazia...
Onde estarão agora os teus medos egoístas?
Tão maiores que eu...
Pare ,pense e devolva
O tanto que levou de mim.

Um comentário:

Lu disse...

Cara Filó!
Seu espaço é lindo!
Desnamorado...levando um pouco e deixando um tanto mais...
´Beijo!